Os estudantes de hoje não são os mesmos de 10 anos atrás. Algumas das principais características dos aprendizes atuais incluem serem curiosos e protagonistas do próprio processo de aprendizagem.  

Por isso, escolas de todo o mundo têm voltado sua atenção para novas metodologias, abordagens e culturas educacionais. A cultura maker é uma dessas abordagens – uma tendência cultural que valoriza a capacidade individual e coletiva de criar.  

Como surgiu a cultura maker? 

A cultura maker remonta ao início do século 20, quando era conhecido como a disciplina de Artes e Ofícios na escola. Com a evolução da tecnologia, o termo D.I.Y. (Do It Yourself, ou “Faça Você Mesmo”) se popularizou, especialmente no YouTube.  

Seymour Papert, em sua teoria construtivista, destacou que as interações e experiências dos alunos seriam mais ricas se eles estivessem envolvidos na construção de artefatos públicos e compartilháveis.  

Além disso, os estudantes se beneficiam ao desenvolver um maior senso de empoderamento e resiliência, tornando-se menos receosos do fracasso, aprimorando seu pensamento crítico e criativo e, até mesmo, promovendo o trabalho em equipe. 

A cultura maker na educação 

Nesse contexto, a Jornada IS Max da International School é uma solução educacional que potencializa o aprendizado por meio de 5 pilares essenciais: 

Em outras palavras, os estudantes desenvolvem competências múltiplas de forma integrada, em atividades práticas e colaborativas, por meio da investigação. E a promoção da cultura maker é justamente uma das formas de ativar e mobiliar essas competências. 

O que é a abordagem S.T.E.A.M.? 

S.T.E.A.M. (Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics, em inglês, ou Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) é uma abordagem que valoriza a interdisciplinaridade ao estimular a investigação, o diálogo entre diferentes saberes e o pensamento crítico dos alunos.  

A essência das aulas S.T.E.A.M. está na integração dos conhecimentos e na formulação de perguntas profundas, conectando diferentes saberes. 

Em outras palavras, permite que os alunos integrem sua aprendizagem com práticas artísticas, elementos de design e padrões educacionais, proporcionando um repertório completo de aprendizado.  

Estudantes e professores engajados no S.T.E.A.M. fazem conexões mais reais com o mundo, transformando a escola em uma experiência de aprendizado contínuo, e não apenas em um local aonde se vai para memorizar conceitos e informações. 

Cultura maker e aprendizagem ativa  

A cultura maker e a aprendizagem ativa têm uma conexão natural porque ambos colocam os alunos como protagonistas do próprio aprendizado.  

Enquanto a cultura maker incentiva a “mão na massa”, estimulando a experimentação, a criação e a resolução de problemas, a aprendizagem ativa envolve metodologias que tiram o aluno da passividade e o engajam em experiências concretas e significativas. 

Como isso se aplica ao ensino bilíngue? 

No contexto de um programa bilíngue, a cultura maker pode ser um poderoso aliado para desenvolver a proficiência no idioma adicional de forma natural e contextualizada.  

Em vez de aprender inglês apenas por meio de exercícios formais de gramática e vocabulário, os alunos utilizam o idioma enquanto criam projetos, exploram novas tecnologias e resolvem desafios do mundo real. 

Portanto, o ensino bilíngue, quando aliado à cultura maker, transforma a sala de aula em um ambiente dinâmico, onde a aprendizagem acontece de forma natural e envolvente. 

A cultura maker na International School 

As soluções educacionais da International School integram a cultura maker para tornar as aulas mais dinâmicas, incentivar o engajamento dos estudantes e promover o protagonismo dos mesmos em suas jornadas de aprendizagem. 

Seja na Jornada IS Max ou no programa bilíngue Essential, atividades mão na massa são aplicadas desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Afinal, todas as idades podem se beneficiar e desenvolver suas habilidades de maneira mais significativa. 

Aqui na International School, nos inspiramos na cultura maker para promover a aprendizagem ativa. Nossos alunos trabalham com Lego, Minecraft Education, Scratch e várias outras ferramentas tecnológicas para investigar e construir de forma colaborativa, soluções para problemas reais. 

E você, como tem incorporado a cultura maker em suas aulas? Compartilhe suas boas práticas e ideias! 

Artigo original publicado em inglês no blog do Knowledge Centre, o centro de conhecimentos da International School.

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